Você já tem 1 filho, e ele é o centro do universo. Tudo gira em torno dele. Você nem sabe se um dia é capaz de amar outro filho, tanto quanto você ama este.
Sim... eu entendo. Comigo foi assim.
Sim... eu entendo. Comigo foi assim.
Mas acredite, você vai amar. E muito. E seu coração vai caber os dois bem divididos. Sem problemas. Coração se mãe, sempre cabe mais 1.
- O irmão mais novo, sempre teve nome, Pedro.
Ele não é o bebê, não é o irmão da Joana (3 anos), não é alguma coisa crescendo na barriga da mamã. É o Pedro.
Evitávamos falar sobre ele, afinal de contas ele não fazia "nada" , mas sabíamos que o Pedro estava ali. E tinha fome, e dava chutes.
- Comprei um berço que ela não poderia usar, por ser pequeno.
Ele tinha a caminha lindinha e arrumada, desde os 7meses de gravidez. Mas era apenas para ela ir se acostumando a presença dele em casa.
- Não falávamos coisas do tipo:
"Você vai gostar dele?"
Fazer essas perguntas, davam a entender que ela teria o direito de escolha.
Simplesmente comentávamos sobre situações praticas.
"Pedro vai dormir aqui" "Pedro vai usar esse carrinho de bebê"
Presentes para bebê
- Até os 3 meses, deixamos ser ela a dar.
- Ainda no hospital, ela levou uma boneca dela e deu a ele. Ela quis, ninguém sugeriu.
E o Pedro trouxe uma bicicleta para ela.
Foi ótimo, porque no dia do parto, tudo parecia confuso. Ela não sabia bem o que sentir. E a bicicleta foi um pouco de "sentimento fácil". Ela ficou feliz porque ganhou uma bicicleta, mesmo a mamã estando fora de casa por 3 dias, com o Pedro. (3dias é o minimo obrigatório aqui)
- Tudo o que compramos para ele, (depois do berço) eu pensava se ela poderia usar também.
Acredite, os irmãos mais velhos querem brincar com os brinquedos do mais novo.
Comprei a cadeira de baloiço dele (pode ler sobre isso aqui) para os dois usarem. Mas sempre dizendo, é dele, e ele te empresta.
Compramos um saltador para ele, e ela subiu para brincar.
Comprei a cadeira de baloiço dele (pode ler sobre isso aqui) para os dois usarem. Mas sempre dizendo, é dele, e ele te empresta.
Compramos um saltador para ele, e ela subiu para brincar.
Você precisa fazer isso? Não, mas não deve brigar quando o mais velho brincar com as coisas do mais novo. Se ele é muito maior, pode sempre orientar como brincar sem quebrar. Brinque você também.
Se você quer que o mais velho partilhe, não pode dar a entender que o mais novo não partilha.
Não comprei roupas para o bebê com ela junto. Vários especialistas indicam, incluir o mais velho nas compras para o mais novo. Fazendo ele se sentir importante.
Não fiz isso, porque não queria dar essa autonomia a ela. E deu certo. O irmão é meu filho, eu escolho e compro.
Não fiz isso, porque não queria dar essa autonomia a ela. E deu certo. O irmão é meu filho, eu escolho e compro.
Não arranjei uma babá (ama), não coloquei na creche,não fiz mudanças na rotina dela antes do bebê chegar. O Pedro chegou e fomos nos adaptando com amor.
- Um tempo só dela
Eu tenho um dia na semana, onde tiro umas horinha apenas para mãe e filha. Saímos apenas nós as duas. É o nosso momento. Para manter a nossa cumplicidade.
O resultado disso...
Sem crises, muitos miminhos e ela se sente responsável por ele.Ela vigia, vê se ele está feliz, se quer brincar...
Eu acredito que "Caminhando se faz o caminho", então é isso o que fazemos.